sexta-feira, 12 de março de 2010

PROJETO "IMPLANTANDO UMA BRINQUEDOTECA NA ESCOLA MUNICIPAL"







Buscamos fazer uma reflexão teórica e de vivências práticas. Delimitamos o problema para a educação das séries iniciais da Escola Municipal Maria José Holanda do Vale, tendo como foco central mostrar os vários aspectos do brincar como fonte impulsionadora do desenvolvimento e da aprendizagem da criança. O professor será o facilitador, saberá contextualizar o brincar à medida que ele possua fundamentação teórica para compreender o jogo e a brincadeira, desenvolvendo na criança as suas potencialidades, com fim pedagógico, possibilitando novas situações de aprendizagem.


Fomos envolvidas nesse universo lúdico, onde nos identificamos com a proposta e nos convencemos de que a ludicidade é um instrumento de comunicação importante para praticarmos a aprendizagem com intenção, provocando um ambiente seguro e uma linguagem muito familiar para os alunos. Assim sendo, recebemos o convite da Supervisora da Escola Municipal Maria José Holanda do Vale.
A princípio, o convite era otimizar um espaço existente que estava sem funcionar. Feito o reconhecimento desse espaço, nos reunimos e montamos as estratégias, as reuniões de planejamento e de esclarecimento às professoras sobre o que era e sobre a importância da brinquedoteca.

O brincar é uma alternativa que engloba várias possibilidades, demonstrando que as práticas lúdicas devem ser mais aceitas e respeitadas na rotina das escolas, pois elas vão privilegiar a educação que visa ao desenvolvimento pessoal, no conhecimento pelas vivências, a auto estima e a criticidade, além de prepará-los para responderem de forma mais criativa aos desafios que encontrarem na tarefa do aprender, então, devemos compreender a importância do tema para a formação dos professores nos mais variados meios acadêmicos já que as pesquisas sobre esse tema aumentam em importância e comprovação. O lúdico é necessariamente fundamental para o aprendizado infantil e, para que isso ocorra, é crucial que os professores saiam das universidades preparados para lidar com ele.
Iany Bessa

UECE- PÓLO REDE ARTE NA ESCOLA














Com a finalidade de contribuir a Formação do Arte-educador no Ceará , o Pólo UECE da Rede Arte na Escola, fundou em 2005 um Grupo de Estudos em Arte, Cultura e Educação, envolvendo professores e alunos universitários e professores do ensino básico, com o propósito de estudar e aprimorar o ensino de arte nas escolas de Fortaleza.

O Grupo realiza encontros semanais, com cronograma definido a cada semestre, com estudos de textos de autores da área, visitas a espaços culturais, oficinas, debates sobre os caminhos possíveis para a melhoria do ensino de artes. Buscando articular o conjunto dos professores de artes e suas práticas na escola, mantendo um vínculo de comunicação permanente para podermos aprofundar as ações de formação de Arte-educador. Como objetivos temos de:
Proporcionar encontro entre os profissionais que atuam no ensino de arte, tendo em vista aprimorar as ações educativas na área.
As ações: Há um grande envolvimento nesse universo cultural, onde nos identificamos com a proposta de que a Arte, a Cultura e a Educação, são instrumentos de comunicação importantes para promovermos o potencial criativo e a aprendizagem dos alunos e professores. Assim sendo, o Grupo de Estudos realiza a cada encontro:
1. Estudo sobre arte e cultura brasileira;
2 Trabalho vocal por meio do canto;
3. Exibição de DVDs da coleção arte na escola
4. Promover todo ano o seminário nacional sobre a formação do arte educador no Ceará

quarta-feira, 10 de março de 2010

UECE- GRUPO DE ESTUDOS EM ARTE E CULTURA BRASILEIRA





GRUPO DE ESTUDOS EM ARTE E CULTURA BRASILEIRA

O Grupo de Estudos em Arte, Cultura e Educação da UECE, tem como objetivo principal a formação continuada dos professores cadastrados na Rede Arte na Escola -Pólo UECE, bem como alunos do curso de Pedagogia e Arte-Educadores em geral, visando contribuir com a formação além do que refletir e aprimorar o ensino de arte nas escolas em que atuam. O Grupo realiza encontros semanais desde 2005, possui cronograma definido a cada semestre, tendo como principais atividades o estudo bibliográfico de autores pertinentes da área, visita a espaços culturais, palestras, utilização de materiais didáticos e exibição de DVDs da rede arte na Escola, além de palestras com personalidades do cenário da cultura local e oficinas de arte .O Grupo busca articular os professores de artes, universitários e artistas e suas práticas na escola, sensibilizando-os a um vínculo de aprendizado, afetividade e vivências. Assim, podemos debater sobre a real necessidade de aprofundamento na área. Busacmos envolver os professores num encontro de formação continuada em Arte-Educação, para fundamentação e vivência nas práticas de sala de aula. Realizamos estudos de autores consagrados na área de Arte-Educação, como Ana Mae, Ferraz, Fusari, Ostrower, Picosque e outros. Análise do material da Rede Arte na Escola, exibição de filmes e documentários, musicalização, vivências, oficinas, reflexões e discusssão, buscando debater sobre a importância da formação do Arte-Educador. Passaram pelo grupo, mais de cem professores ao longo de quatro anos de trabalhos permanente. Alguns destes já encontram-se hoje vinculados a Pós-graduações e ingressaram em instituições no ensino de Arte. Conclui-se que os professores de arte-Educação, atuantes na área, devem estudar, compreender e refletir sobre a importância da fundamentação e da vivência em Arte. Assim, os mesmos, podem ampliar conhecimentos e espaços de atuação, potencializando suas práticas, aprimorando suas ações e favorecendo seu conhecimento e o potencial criativo seus e de seus alunos.


segunda-feira, 8 de março de 2010

Confaeb 2008 - Cariri-CE
















O Roteiro sobre a Educação Artística redigido a partir das conclusões da Conferência Mundial sobre Educação Artística da UNESCO realizada em Lisboa em 2006 referia que era necessário ‘Criar redes de cooperação entre os Estados Membros e entre os seus respectivos sistemas de educação e de cultura, com o objectivo de basear o desenvolvimento bem sucedido da Educação Artística em actividades e alianças de cooperação’ . De facto as redes mais do que outro tipo de associação facilitam a preparação e o lançamento de projectos regionais e internacionais de educação e investigação e foi por isso que bem antes da conferência da Unesco um grupo de investigadores e professores sonhou a criação da Rede Ibero Americana de Educação Artística, sentido que construir esta rede intercontinental facilitaria a cooperação regional e a partilha de boas práticas na concretização de estratégias de Educação Artística e que poderíamos encorajar a participação e a organização dos professores de arte, a nível nacional e internacional, para que adquiram maior representatividade social e competência profissional. A construção da rede demorou sete anos, entre um primeiro congresso ibérico de educação artística em 2001 (Portugal) e um primeiro congresso ibero americano de educação artística em 2008 ( Beja, Portugal). Foi pouco a pouco ganhando forma e sustentação tentando equilibrar-se entre pólos bem diversos . Fomos abrindo o caminho para que a utopia se tornasse realidade. Agora que a rede está criada, algumas reflexão precisam de ser feitas: Como funciona a rede? Para que serve? Que vantagens tem esta rede? Como poderá continuar a partir de aqui? Qual o papel da Rede no campo da educação artística e cultural em contextos ibero americanos? Qual o papel da rede em contextos de investigação sobre educação artística e cultural? Qual o impacto da rede junto das forças que determinam políticas e práticas de educação artística e cultural?

Editora Paullus- Oficina de Brinquedos
































Trabalhar com ludicidade é reconhecer o processo criativo no desenvolvimento humano.

Mas o que é criatividade?
Estruturas tradicionais limitam os corpos e portanto o aprendizado, assim o profissional da educação deve promover as situações de aprendizagem pela criatividade,autonomia e espontaneidade. Não há modelos a serem copiados, mas sugestões a serem propostas para oficinas lúdicas.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Faculdade Christus -GEPLE- Grupo de Estudos e Pesquisa do Lúdico na Educação


ALGUMAS VIVÊNCIAS NO GEPLE

A palavra ludicidade está ligada a jogo e teve sua origem com os filósofos. O jogo, encontrado em todas as culturas, acontece no cotidiano das pessoas. Segundo Ferreira (1988, p.402), ludicidade significa prazer, liberdade, criatividade, e apresenta uma relação muito íntima com a arte e a alegria. A ludicidade favorece os indivíduos, pois abrange aspectos individuais e sócio-culturais. Já criatividade significa dar existência a; tirar do nada; dar origem a; gerar; formar; dar princípio a; inventar; imaginar; produzir, de acordo com Ferreira (1988, p. 187). Para a Filosofia, a criatividade é uma força vital que produz situações novas. É o encontro do indivíduo com algo inusitado, um momento único, que gera ansiedade uma vez que promove um conflito interior intenso, resultando no medo ou no novo. A criação provém da imaginação, da necessidade que se manifesta pela projeção das imagens mentais nos indivíduos.
A habilidade de pensar criativamente torna-se necessária para a vida, pois se constitui em formas de se buscar saídas para a solução de problemas e de demonstrar ideias a outras pessoas. Essa linguagem se compõe de imagens e símbolos na mente do indivíduo. Reconhecendo essa necessidade, surgiu a idéia de se fundar um grupo de estudos voltados para a temática, no intuito de contribuir com a formação de professores. Assim, fomos, pouco a pouco, nos fundamentando e buscando vivenciar esses dois aspectos no Grupo de Estudos e Pesquisa do Lúdico, por meio de estudos, de dinâmicas, de vivências e atendimentos às crianças, exercitando essa ludicidade e ativando nossa criatividade, para podermos atuar de forma mais pontual em nossas salas de aula. O Grupo de Estudos e Pesquisa do Lúdico veio contribuir efetivamente com a prática dos professores, envolvendo-lhes em estudos de temáticas lúdicas e possibilitando-lhes discussões acerca de estudos teóricos e práticos. Discutimos as ações educativas na área com o propósito de aprimorar o ensino a partir de vivências lúdicas e criativas. As vivências no Grupo de Estudos Lúdicos desenvolvem a sensibilidade para perceber a arte no cotidiano das pessoas envolvidas nessas discussões e acabam promovendo significativas mudanças tanto em sua vida como em sua atuação profissional. Nos encontros semanais, costumamos fazer estudos de teóricos que são referências na temática arte-educação e ludicidade. Em decorrência disso, os participantes do grupo afirmam que suas vivências lúdicas se tornaram mais fundamentadas.
Nesse resgate, questionamos como costumavam brincar e com quem; como as brincadeiras eram realizadas; que cantigas cantavam; que cheiros permaneciam em suas memórias e assim a experiência estética vai surgindo. Constatou-se que os participantes ficavam envolvidos em uma atmosfera de sensibilidade e estreitavam laços afetivos que permaneceram ao longo dos quatro anos de encontro. Entre encontros de estudos teóricos e atividades dinâmicas, o propósito do grupo estava sempre na perspectiva da arte-educação (teatro, música, artes visuais, desenho, esculturas de argila, pinturas, construção de brinquedos e brincadeiras tradicionais), que se efetivaram quando ocorriam o atendimento às crianças de uma determinada comunidade. Vale ressaltar que o grupo organizava um planejamento das atividades fundamentais para o cumprimento da proposta lúdica. Enfim, os educadores precisam estar conscientes de seu papel como facilitadores no desenvolvimento do potencial de seus alunos. Brincar é uma forma prazerosa de aprender. Esse universo lúdico é rico de significações e possibilita o respeito à identidade do ser humano. A criatividade dos alunos pode ser favorecida dentro dessa proposta lúdica, devendo-se, para isso, criar condições necessárias para o estímulo à criatividade, em um ambiente propício para instigar ao máximo o desejo das descobertas e a busca do conhecimento, onde possa haver espaço para exploração, reflexão e questionamento do conhecimento adquirido. A criança tem o direito à fantasia e à imaginação, portanto, cabe-nos dar condições para que isso aconteça de forma que ela não se sinta incapaz de criar, pois todas as pessoas têm suas possibilidades.Todos somos capazes!

quarta-feira, 3 de março de 2010

Projeto: Brinquedoteca - A arte de brincar"
















As atividades da Brinquedoteca da CABL, foram realizadas no ano de 2007, sempre adequando aos horários de funcionamento da creche e a disponibilidade das professoras. Nos horários estabelecidos, as professoras encaminhavam as crianças para o atendimento coletivo. Neste momento as crianças participantes eram orientadas a se dividirem em grupos, considerando os critérios de idade e quantidade, visando a um desenvolvimento qualitativo das atividades, para cumprirem tarefas e brincadeiras. Essa distribuição sistemática proporcionou o funcionamento satisfatório da brinquedoteca. A pedagoga, a psicóloga e a estagiária se reuniam semanalmente para planejar as atividades, confeccionar materiais ou analisar jogos e brinquedos para atingir o objetivo das atividades: os aspectos psicomotores, simbólicos, os da linguagem e o lógico-matemáticos, visando a construção do conhecimento. O aspecto afetivo-social fez parte de todas as atividades, no que diz respeito a estimular a autonomia, motivação, iniciativa e integração das crianças.

As crianças precisavam ser trabalhadas em sua concentração nas atividades, maior cooperação, diminuição do egocentrismo, maior independência nas atividades, expressão verbal e aceitação de limites. Os aspectos afetivos e sociais permearam todas as atividades realizadas na brinquedoteca, sendo trabalhados e discutidos por toda a equipe técnica. A psicóloga, teve atuação específica em relação a situações comportamentais apresentadas pelas crianças, fornecendo orientações à coordenação, professores e pais.
A brinquedoteca propiciou a liberação de energias, o fortalecimento da sociabilidade e o desenvolvimento da autonomia e da criatividade. As crianças sentiram-se acolhidas em um ambiente favorável ao lazer e à aprendizagem. Foi um de meus melhores projetos, pois senti na pele a certeza dos estudo realizados sobre a importância do Brincar!

terça-feira, 2 de março de 2010

Homem: Ser essencialmente Lúdico


A organização social das crianças sofre sérias mudanças. Podemos dizer que as brincadeiras mudaram e que há um grande encurtamento desse tempo. Acreditamos que nossas crianças têm grandes possibilidades de se desenvolverem através da ludicidade, referente a atividades prazerosas ou que tem o caráter de jogos, brinquedos e divertimentos, e que os professores podem ser mediadores dessas atividades para o desenvolvimento, contextualizando-o à medida que ele possua fundamentação teórica para compreensão do “lúdico”, desenvolvendo na criança as suas potencialidades e possibilitando muitas reflexões.

Pensando em toda a dimensão humana, e buscando novos valores que possam valorizar a criatividade, a sensibilidade, a afetividade com certeza estaremos na direção dessa ludicidade. Por quê então a escola não pode ser o canal dessa busca, dessas vivências tão importantes na fase infantil?


A ludicidade promove uma grande ligação do aluno com todo o processo educacional. A figura do professor, que consegue prender a atenção dos alunos em seu jogo de palavras, seus movimentos e suas vivências, fazendo uma ponte entre o conhecimento e o cotidiano das crianças, é fundamental! É dever da educação, desde a pré-escola, favorecer o potencial criativo das crianças. A educação precisa deixar de agir como receituário, para propiciar oportunidades de manifestação e expressão do espírito dos educandos, e permitir o desenvolvimento da criatividade dentro de sua cultura.


Na escola as crianças passam boa parte do seu dia, ou pelo menos a metade dele, vivendo a influência de tudo que acontece ali, dos valores transmitidos que são fundamentais na sua aprendizagem. Será que conseguimos trabalhar o potencial criativo das crianças? Suas brincadeiras? Suas expressões artísticas, seus pensamentos, seus sentimentos, as suas reações, muito dizem sobre o mundo em que vivem?


Ao apresentarmos o lúdico enquanto atividade, possibilitamos que as crianças trabalhem além do cognitivo a afetividade, a socialização, o respeito à diversidade, os ritmos e o movimento dos corpos, o ouvir as melodias, enxergar o ser social que somos, com culturas e costumes diferentes. E não é isso que devemos aprender? A viver em sociedade?! O lúdico é sem dúvida um meio para isso. Precisamos re-significar vários conceitos de educação e de sociedade. O ensino deve seguir o princípio da liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e vivenciar a cultura, o pensamento, a arte e o saber, educando para a autonomia com liberdade. De acordo com a LDB 9394/96, (2006, p. 36) A liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber é, além de norma constitucional inviolável, princípio fecundador do processo de aprendizagem com autonomia.

UFC - VIVÊNCIAS NA CONSTRUÇÃO DE BRINQUEDOS MUSICAIS
















A Música é uma área de conhecimento na arte educação de suma importância, pois irá possibilitar a vivência da percepção sonora do universo infantil e adulto, como também da ampliação do trabalho com a linguagem, a expressão e representação do mundo. O trabalho na sala de aula com os alunos da Pedagogia fornece subsídios para a realização prazerosa dessa atividade na sua vida profissional. Foi lúdico e gratificante!Nessa atividade identificamos o Som com seus diversos parâmetros: altura, duração, intensidade e timbre. Ela organiza expressivamente o som e suas características no tempo e no espaço, criando formas de comunicação, sensações, sentimentos e pensamentos. Como é sua relação com a música?